sábado, 5 de maio de 2012

Saiu mais uma resenha sobre meu livro!


Olá amigos! Bom dia, boa tarde ou boa noite!
O blog Histórias Fantástica da jornalista Miriam Santiago fez uma resenha sobre meu livro O Lado Avesso – Nornes, o Mago. Vale a pena dar uma conferida a aproveitar para conhecer o blog de Miriam. Lá, você encontra autores nacionais, estrangeiros, lê contos, poemas, fica sabendo de lançamentos de livros e muito mais.

 Tem uma postagem muito legal falando sobre livros com disign inusitados. Dá um cyber pulo lá.

Click para ir ao blog

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Resenha de meu livro O Lado Avesso – Nornes, o Mago no blog livretando


Título: O Lado Avesso #1 - Nornes, o mago
Autor(a): Marcos Henrique Matos
Editora: Editora Baraúna
Número de Pág.: 278

Tibério está prestes a pedir a mão de sua namorada em casamento. Ao chegar no restaurante onde o pedido seria feito, ele percebe que esqueceu a aliança no carro e vai buscá-la, mas algo trágico acontece, Tibério é atropelado por um carro desgovernado e entra em um coma profundo.

No mesmo momento, em um mundo desconhecido - na cidade de Fargo -, surge um homem de origem desconhecida, onde nem ele mesmo conhece o seu passado. Sabe apenas que se chama Theo, afinal, foi assim que o espírito da floresta o acordou de seu sono profundo. Theo acaba descobrindo que faz parte de uma profecia e que sua missão é dar fim à guerra que desde muito tempo acontece em Fargo.

"E nos tempos negros um homem sem passado virá de uma terra distante e desconhecida. Sua coragem e justiça destruirão todo o mau e restaurará o equilíbrio do brilho da pedra de Eufanor, restaurando o clã dos cavalheiros."


quinta-feira, 22 de março de 2012

Entrevista!

Olá amigos! Dei uma entrevista ao blog A magia Real, sobre meu livro O Lado Avesso- Nornes, o Mago. Confiram um trechinho. Quem quiser continuar lendo, basta clicar aqui!


Abraços virtuais a todos!
Marcos Henrique.

1 - Quem é Marcos Henrique Matos?
Marcos Henrique é um recifense que pensava que o céu fosse perto no mundo artístico, quando montou sua banda ainda no século passado, no longínquo ano de 1998 e que terminou seu sonho de ser musico em meados de 2006. Porém, o sonho de ser escritor, ele nunca abandonou.

Comecei escrevendo fragmentos de poemas aos 16 anos, hoje tenho 34 e de lá para cá aprendi muita coisa e quebrei muito a cabeça aprendendo que viver de arte no Brasil não é nada fácil.

Hoje em dia, sou estudante de jornalismo, trabalhos como assessoria, já escrevi muitos poemas, sempre em prosa, gosto mais da poesia em prosa e escrevi 5 livros, mas O Lado Avesso – Nornes, o Mago é meu primeiro livro lançado por uma editora.

2 - Como a ideia para o livro surgiu?
A ideia do livro surgiu do fato de brasileiro deixa tudo para última hora, eu explico. Sempre que vou escrever um livro, gosto de primeiro ficar imaginado ele em minha mente, pra ai, só depois começar a digitá-lo. Curto mais o processo de criação do que escrever, gosto de todo o caos que se forma em meu cérebro para poder criar personagens, ações, situações e por ai vai.

O Ministério da Cultura, não sei se ainda faz isso, mas antes fazia um concurso para criação de games, acho que isso foi entre 2005 e 2006, não lembro bem. O primeiro passo era escrever o que seria o jogo, e depois o jogo seria desenvolvido para quem vencesse o primeiro processo. Você criava o roteiro do jogo, recebia, na época, 30 mil reais e via seu jogo ser criado. Imaginei O Lado Avesso para ser um jogo, só que na hora de colocar tudo no papel, perdi o prazo porque deixei tudo para a última hora. Ah! Isso aconteceu por duas vezes.

Eu já tinha a base do que seria o roteiro do jogo, como não consegui mandar para o concurso do Ministério da Cultura deixei a ideia hibernando. Foi ai que em 2009, comecei a pensar em transformar o roteiro do jogo em livro, mas não queria fazer um livro igual a tantos outros de fantasia, queria uma coisa que o leitor do Brasil pudesse se identificar como também o leitor do Japão, por exemplo. Então, comecei a maquinar o que faria minha estória ter peculiaridades que outras não tinham. Foi ai que nasceu a ideia de misturar seres de nosso folclore como curupiras, caiporas e uma lenda da Ilha de Fernando de Noronha (Pernambuco), com dragões, elfos, entre outros seres fantásticos.

Depois de unir esses elementos, comecei a pesquisar nomes para meus personagens, porque um curupira não poderia ter um nome europeu, foi ai que me veio à ideia de utilizar algumas línguas indígenas para ser a língua dos curupiras e ai tive que fazer mais pesquisas. Depois de levantar todos os dados que precisava, comecei a imaginar como o livro seria, só depois comecei a escrever. Todo o meu processo criativo começa na imaginação, só depois de imaginar, imaginar e imaginar muito o universo que quero criar é que começo a escrever e os processos se fundem: a imaginação com a escrita.

E foi assim que a estória do livro nasceu.


Continua no blog: http://amagiareal.blogspot.com.br/2012/03/entrevista-marcos-henrique-matos.html

quarta-feira, 7 de março de 2012

Meu livro impresso O Lado Avesso - Nornes, o Mago já está a venda na livraria cultura!


Bom dia, boa tarde ou boa noite amigo, meus amigos!

Gostaria de informar a todos que meu livro O Lado Avesso - Nornes, o Mago, já está à venda na livraria cultura em seu formato impresso. Aqueles que quiserem adquirir um exemplar, basta clicar no link abaixo, ou se preferir, ligar ou ir para qualquer Livraria Cultura situada no planeta terra, pois ainda não existe uma além das estrelas.
Brincadeiras a parte. Comprando na livraria cultura e indo busca o livro em uma de suas lojas não é incluso o valor do frete, não é legal?

O link: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=3262243&sid=7727148231437308942118639

Informem o ISBN ao vendedor que ele acha rapidinho:

Titulo: O Lado Avesso – Nornes, o Mago
Autor: Marcos Henrique Matos (na capa tem apenas: Marcos Henrique)
ISBN: 978-85-7923-432-3
Editora: Baraúna.

Para os que ainda não sabem o que é “O Lado Avesso – Nornes, o Mago”. Para quem não sabe do que se trata meu livro basta ir visitar:http://www.facebook.com/pages/O-Lado-Avesso-Nornes-o-Mago/347336298623767, ou você vai me dizer que já imaginou um curupira montando num dragão alado?

Abraços Virtuais!
Marcos Henrique.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Trechos de meu livro: O Lado avesso – Nornes, o Mago




(...)

Os rumores de guerra já estavam se espelhando, muitos haviam fugido para as montanhas, mas lá poderia ser bem pior, pois os trolls das montanhas eram impiedosos com quem entrassem em seus territórios e a carne de Hainuru era seu prato predileto, principalmente os mais jovens. Os trolls os atraiam com pedras coloridas e brilhantes. Apesar da pouca inteligência, os trolls desenvolveram muitas técnicas para se alimentar. A fome é uma boa professora para seres de pouco intelecto. (...)

------------

- Viajei tanto para continuar na escuridão. – Fala Theo. (...)

(...) você está pronto para a verdade, Theo? (...)


------------

- Viajei tanto para continuar na escuridão. – Fala Theo. (...)

(...) você está pronto para a verdade, Theo?

(...)


O Lado Avesso – Nornes, o Mago já está sendo feita no site da livraria Baraúna por um preço promocional.

Link: http://www.livrariabarauna.com.br/o-lado-avesso-nornes-o-mago.html

Gostaria de informa que vocês já podem adquirir meu livro: o Lado Avesso – Nornes, o mago em versão E-book no site da Livraria Saraiva.

Pelo link: click aqui!

A versão de meu livro O Lado Avesso – Nornes, o Mago, em E-book no site do Gato Sabido.

O link: http://www.gatosabido.com.br/ebook-download/158476/marcos-henrique-o-lado-avesso-nornes,-o-mago.html

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Olá amigos!



Aos que ainda não curtiram a página de meu livro no face.
Me dá uma força aí! Dá uma curtida lá!
É rapidinho.
Abraços Virtuais@


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Olá amigos!


Gostaria de informa que vocês já podem adquirir meu livro: o Lado Avesso – Nornes, o mago em versão E-book no site da livraria Saraiva.

Pelo link:
click aqui!

Abraços virtuais!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Meu conto: Matou a família e foi ler o jornal do dia



Matou a família e foi ler o jornal do dia
(Marcos Henrique)


Mais um domingo nascia. O ponteiro pequeno estava em cima do número cinco e o grande, em cima do número oito. Ele já estava pronto, pronto e ansioso. Tomou seu café com leite, comeu torradas integrais, uma fatia de queijo coalho e para completar, uma banda de mamão havaiano. Saciado, foi ao banheiro, escovou os dentes, sentia orgulho por ter 62 anos e todos os dentes. Foi para o terraço, observou com seus óculos multifocais o jornal de sábado, ali, parado, sem vida, pensou: Quando me tornarei sem serventia?

Esticou-se na cadeira e pôde olhar para dentro da sala, o ponteiro pequeno estava agora quase no número seis, o ponteiro grande no número cinquenta e cinco. Esfregou as mãos, voltou a olhar para o jornal da edição passada e pensou: O que ele vai me mostrar neste domingo? Começou a olhar para os dedos das mãos, brincou com as unhas que estavam um pouco grandes. Estava na hora de podar seus dedos.

- Vai dar tempo?

Levantou de uma só vez, foi até seu quarto, abriu o guarda-roupa, procurou, procurou, procurou, não encontrou o que queria, olhou para a esposa que ressonava, não quis acordá-la.

- Onde essa velha coloca a tesoura? – pensou.

Foi até a porta do quarto, esticou-se e olhou o relógio na parede que marcava seis horas em ponto. Não havia tempo para sua vaidade. Correu até o terraço, olhou pela grade que, protegia seu mundo. Nada no quintal. Chamou a empregada e perguntou se ela havia pegado o objeto de seu desejo. Ouviu um sonorico – Não –.

- O que está acontecendo com o mundo? - se perguntou.

Lembrou que seu nome era um dos mais comuns, olhou para o jornal de sábado e lembrou que descobriu isso ao folhear o finado.

- O que está acontecendo com o mundo? – falou em voz alta.

Sentou-se na cadeira do terraço, olhos fixo no portão, ouvidos atentos, não ouvia os latidos dos cachorros da vizinhança.

- O que está acontecendo com o mundo? – se questionava, enquanto esfrega as mãos e sentia as unhas grandes rosando em suas palmas. Pensou em voltar ao quarto e continuar com sua busca pela tesoura, mas não queria sair dali, não queria perder aquele momento tão esperado.


- Bom dia – disse à esposa que, acabara de acordar. Ele respondeu com um aceno de mão, a companheira sorriu.

Levantou-se por uns instantes, olhou para a sala, o relógio estava lá certeiro como nunca. Ponteiro pequeno encima do número seis, ponteiro grande encima do número quatro.

- Vinte minutos de atraso. Vinte minutos! É um absurdo!

- O que foi José? – perguntou a esposa aparecendo na porta da sala.

- O jornal, está atrasado vinte minutos! Um absurdo!

- Ele chega já. Tomou café?

-Tomei. Que absurdo!

- Tua filha vem hoje para cá, vem com as crianças, o marido e a sogra.

- Que falta de respeito! – dizia e, não prestou atenção a uma única palavra da esposa que, gesticulou com a mão, algo do tipo: Ah! E saiu da porta para trocar de roupa.

Tornou a olha para o jornal de sábado, o pegou nas mãos, abriu o primeiro caderno, não era a mesma coisa, não tinha o mesmo cheiro, aquele aroma que apenas jornais novos tinham. Foi para a seção de esportes, não importava mais saber que seu time do coração havia perdido. – Só notícias mortas – pensou.

- O que está acontecendo com o mundo? – tornara a se perguntar.

Foi até a sala, pegou as chaves da grade e foi até o portão – Onde se meteu este filho da puta? – falava, se referindo ao jornaleiro.

Voltou para dentro de casa. Guardou as chaves, pendurou-as no porta chaves que tinha ganhado da única filha. Tornou a olha para o relógio. Quinze para as sete.

- Puta que o pariu!

- O que é isso homem? Tá ficando doido? – lhe repreendeu a esposa.

- Quase uma hora de atraso do jornal - continuo – Isto nunca aconteceu, são vinte anos de assinatura. É uma falta de respeito!

- Chega já – falava esposa, tentando acalmá-lo.

Às sete horas em ponto, sua filha toca a cigarra, mas com o barulho que os filhos dela faziam, não seria preciso tocar cigarra alguma.

O velho estava sentando numa das cadeiras do terraço, um jogo de cadeiras com um centro de vidro que o genro havia dado de presente no último natal.

- Papai, abra aqui o portão.

- Já vou – falou emburrado.

Abriu o portão, tentou driblar as formalidades. Em vão. Apertos de mãos, beijos e pedidos de benção foram-lhe solicitados. – Entrem, vamos entrando – falou.

Seus netos, dois meninos, um de oito e outro com seis anos, entraram rasgando o mundo metafísico, até esbarrarem na forma física da avó.

A família estava reunida, para passar um domingo juntos, já que nem sempre se viam. A vida moderna não nos da tempo de socializarmos fisicamente. A filha, havia se casado e ido morar a duas horas de viagem da casa deles, foi morar perto da sogra que, já era muito idosa e estava mais para lá do que para cá. O genro era um engenheiro metido a besta que, conseguiu seu primeiro emprego no ramo graças ao falecido pai, um arquiteto de renome.

- O que papai tem mãe?

- É o jornal.

- O jornal?

- Está atrasado, sabe como seu pai é não vive sem ler o jornal.

- Sei. Se soubesse disso, tinha trazido o de lá de casa.

O velho escutou de sua cadeira no terraço – Filha desnaturada! – pensou.


- Vamos entrando e se acomodando, vou fazer uma macarronada deliciosa – disse a mãe.

Sete e meia da manhã e nada do jornal. Muitas coisas começaram a passar pela cabeça do velho: O jornaleiro está morto; foi sequestrado; atropelado e está em coma com meu jornal nas mãos; foi abduzido; filho da puta! Está na esquina da rua, rindo de todo o transtorno que está me causando.

Pensou em levantar e ir até a esquina, mas antes de conseguir realizar suas vontades, o genro chega e senta-se para puxar conversa.

- Como vai sogro?
- Não muito bem.
- É o jornal?

Ele sabia que era o jornal, então porque estava perguntando se toda aquela situação estava sendo causada pelo jornal, ou melhor, pela falta dele.

- Se eu soubesse que seu jornal não havia chegado...

O genro foi interrompido pelo levantar rápido do sogro, o jornal acabara de chegar e, como um investigador criminal, José interrogou o jornaleiro com todo afinco.

- E que isso não aconteça mais – dizia José, enquanto o jornaleiro tentava se explicava.

Já era quase oito horas, os vizinhos que sempre acordavam mais tarde aos domingos resolveram despertar mais cedo. Carros sendo tirados, para serem lavados, garotas com seus micro-shorts passeando com seus cães, mas o velho José, só queria saber de uma coisa. Ler o seu jornal de domingo. Não havia tempo para afinidades com vizinhos.

Começou a tirar o jornal do saco plástico, quando chegaram os netos querendo atenção.

- Vô! Vô! Vamos brincar!

O velho não queria saber de brincar, só queria ler seu jornal.

- Outra hora. – respondeu secamente.

As crianças ficaram tristes, saíram de cabeça baixa. O genro não gostou muito e como desforra, ficou determinado a não deixar o velho ler o jornal.

Enquanto o senhor José tentava abrir o pacote, seu genro não parava de falar, falava do trabalho, de seus projetos e de um bate boca que teve com um mestre de obras.

- José, o que você fez com os meninos – falou a esposa, chegando sorrateiramente.
- Não fiz nada.
- Os meninos vieram, hoje, para passar o dia com agente e será que você não pode dar um pouco de atenção a eles?
- Me deixa ler o Jornal, que nos brincamos depois.
- Três horas de viajem para isso, José.

Eram duas horas de viagem e não três – Porque mulher faz drama em tudo – pensou.

Os garotos começaram a chorar e, foi aí que, a esposa teve a idéia mais estúpida da humana. - Não vou deixar esse rabugento ler essa porcaria de jornal de domingo.

José pediu licença ao genro e foi para o quintal, tentar ler as notícias, pegou uma das cadeiras do terraço e foi para uma sombra, que um pé de carambolas proporcionava todas as manhãs em seu terreno.

- Vamos fazer de tudo para ele não ler o jornal de hoje – falava a sua companheira, enquanto a sogra da filha morria de rir.

- Mamãe, deixa o pai ler o jornal dele, o coitado depois que se aposentou, só tem essa diversão.
- Hoje ele não lê esse Jornal – foi relutante.

O cheiro do jornal era ótimo, apesar da hora que chegara, ainda tinha cheiro de jornal novo, as notícias ainda eram fresquinhas, pelo menos para José. Só que o homem não sabia do plano que estavam armando por suas costas, nem quem seria a autora intelectual dos atos que se sucederam. E assim, o plano foi posto em prática, era menino correndo, brincando de paga, gritando, destruindo o equilíbrio natural das coisas. A filha vinha a cada 10 minutos, com fotos antigas, para rememorar os tempos de glória, a empregada que perguntava qualquer bobagem e o genro que com a cara mais sínica, reclamava com os moleques, mas estava se deliciando com o caos. Um inferno! Estou no infernou – pensou o castigado homem.

José, não se sentia tão estressado desde os tempos em que tinha que acordar, todos os dias, às quatro e meia da manhã e pegar um trânsito infernal para poder ir ao trabalho. Sentiu saudades.

Sempre que iniciava a leitura, uma interrupção. Do primeiro cadernos viu só a charge, do caderno internacional, apenas o nome: Internacional; cultura, apenas o título: Furacão Baiano faz show inesquecível. Foi quando o genro teve a excelente ideia de falar que Leonel Messi fora escolhido pela terceira fez o melhor jogador do mundo, aquilo era inadmissível, o caderno de esportes era sagrado para qualquer homem, até seu genro sabia disto

José o olhou, no fundo da alma, o genro se sentiu nu, colocou as mãos no peito, como que tentando esconder sua nudez e entrou na casa desconfiado.

- Acho que excedemos os limites – falou ao entrar na cozinha.

José, foi até a garagem, pegou um facão, que havia amolado para poder podar o pé de carambolas mais tarde, entrou em casa e começou seu ritual. Gritos podiam ser ouvidos pelos vizinhos, que começaram a se aglomerar enfrente a casa. – Não vovô, vovô – gritavam os moleques e José respondia: - Querem jogar bola!? Vão jogar, agora, no raio que os parta!
Tudo durou pouco mais de vinte minutos. José saiu da cozinha e o que deixou para trás foram, pedaços de corpos, vísceras, sangue e a cabeça de seus familiares em cima da mesa, com a exceção da cabeça do genro que, havia sido jogada no balde de lixo, até a emprega ganhou um lugar em cima da mesa, pois prestavas bons serviços para a família a mais de vinte anos.

O homem parecia estar cansado, mas com um semblante sereno. Passou a mão no rosto, para limpa um pouco do sangue que lhe untava todo o corpo, foi até o quintal, sentou-se e depois de ter cometido seu ato de selvageria e libertação, pegou seu jornal, com toda a calma do mundo, procurou os classificados, em busca de um emprego, pois precisava complementar a renda da família e não aguentava mais toda aquela ociosidade que a aposentadoria lhe causara.

- Como pode um aposentado sobreviver neste País? – pensou, ao ver o aumento que o governo deu a sua categoria e, finalmente conseguiu matar a vontade de ler seu jornal dominical.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meu livro: O Lado Avesso - Nornes, o Mago já está a venda!!!



Gostaria de comunicar a todos os amigos que, a pré-vende de meu livro: O Lado Avesso – Nornes, o Mago já está sendo feita no site da livraria Baraúna por um preço promocional.


A versão do livro O Lado Avesso – Nornes, o Mago,em E-book no site do Gato Sabido.

O link: http://www.gatosabido.com.br/ebook-download/158476/marcos-henrique-o-lado-avesso-nornes,-o-mago.html



O Lado Avesso!
Imagine um mundo fantástico onde Elfos, Dragões, Guerreiros, Magos, Ciclopes, em fim, várias criaturas da literatura fantástica transitem com seres do folclore brasileiro como, Curupiras, Caiporas, Flor-do-mato, Alamoas entre outros. Já imaginou um Curupira montado num dragão alado? Ou uma Alamoa seduzindo um guerreiro para depois devorá-lo? Não? Então leia: O Lado Avesso – Nornes, o Mago e descubra esse novo universo.

O Lado Avesso – Nornes, o Mago, mostra que através dos seres do folclore brasileiro uma emocionante estória de fantasia pode ser contada.