Olá
amigos! Dei uma entrevista ao blog A magia Real, sobre meu livro O Lado
Avesso- Nornes, o Mago. Confiram um trechinho. Quem quiser continuar
lendo, basta clicar aqui!
Abraços virtuais a todos!
Marcos Henrique.
1 - Quem é Marcos Henrique Matos?
Marcos
Henrique é um recifense que pensava que o céu fosse perto no mundo
artístico, quando montou sua banda ainda no século passado, no longínquo
ano de 1998 e que terminou seu sonho de ser musico em meados de 2006.
Porém, o sonho de ser escritor, ele nunca abandonou.
Comecei
escrevendo fragmentos de poemas aos 16 anos, hoje tenho 34 e de lá
para cá aprendi muita coisa e quebrei muito a cabeça aprendendo que
viver de arte no Brasil não é nada fácil.
Hoje
em dia, sou estudante de jornalismo, trabalhos como assessoria, já
escrevi muitos poemas, sempre em prosa, gosto mais da poesia em prosa e
escrevi 5 livros, mas O Lado Avesso – Nornes, o Mago é meu primeiro
livro lançado por uma editora.
2 - Como a ideia para o livro surgiu?
A
ideia do livro surgiu do fato de brasileiro deixa tudo para última
hora, eu explico. Sempre que vou escrever um livro, gosto de primeiro
ficar imaginado ele em minha mente, pra ai, só depois começar a
digitá-lo. Curto mais o processo de criação do que escrever, gosto de
todo o caos que se forma em meu cérebro para poder criar personagens,
ações, situações e por ai vai.
O
Ministério da Cultura, não sei se ainda faz isso, mas antes fazia um
concurso para criação de games, acho que isso foi entre 2005 e 2006,
não lembro bem. O primeiro passo era escrever o que seria o jogo, e
depois o jogo seria desenvolvido para quem vencesse o primeiro
processo. Você criava o roteiro do jogo, recebia, na época, 30 mil
reais e via seu jogo ser criado. Imaginei O Lado Avesso para ser um
jogo, só que na hora de colocar tudo no papel, perdi o prazo porque
deixei tudo para a última hora. Ah! Isso aconteceu por duas vezes.
Eu
já tinha a base do que seria o roteiro do jogo, como não consegui
mandar para o concurso do Ministério da Cultura deixei a ideia
hibernando. Foi ai que em 2009, comecei a pensar em transformar o
roteiro do jogo em livro, mas não queria fazer um livro igual a tantos
outros de fantasia, queria uma coisa que o leitor do Brasil pudesse se
identificar como também o leitor do Japão, por exemplo. Então, comecei a
maquinar o que faria minha estória ter peculiaridades que outras não
tinham. Foi ai que nasceu a ideia de misturar seres de nosso folclore
como curupiras, caiporas e uma lenda da Ilha de Fernando de Noronha
(Pernambuco), com dragões, elfos, entre outros seres fantásticos.
Depois
de unir esses elementos, comecei a pesquisar nomes para meus
personagens, porque um curupira não poderia ter um nome europeu, foi ai
que me veio à ideia de utilizar algumas línguas indígenas para ser a
língua dos curupiras e ai tive que fazer mais pesquisas. Depois de
levantar todos os dados que precisava, comecei a imaginar como o livro
seria, só depois comecei a escrever. Todo o meu processo criativo
começa na imaginação, só depois de imaginar, imaginar e imaginar muito o
universo que quero criar é que começo a escrever e os processos se
fundem: a imaginação com a escrita.
E foi assim que a estória do livro nasceu.
Continua no blog: http://amagiareal.blogspot.com.br/2012/03/entrevista-marcos-henrique-matos.html